A luz amarela acendeu. Ontem, durante reunião com os secretários estaduais, o governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) determinou contenção de despesas para evitar que o governo feche o ano no vermelho. O corte é imediato e, segundo o secretário estadual de Planejamento e Finanças, Nelson Tavares, apenas a Secretaria Estadual de Saúde Pública (SESAP) será preservada. A meta do Governo, conforme explicações de Tavares, é economizar R$ 30 milhões até o final do ano.
O secretário informa que a equipe econômica do Governo do Estado apontou para redução de gastos em virtude do cumprimento das metas financeiras. Para tal, frisou que haverá redução relacionada ao consumo de combustível, de telefonia, aluguéis e contratos (fornecimento de materiais de expediente e outros). Nelson Tavares foi enfático ao afirmar que o objetivo é um só: economizar. "Estamos em um processo que se gasta muito e se continuarmos nesse ritmo podemos vir a ter um déficit", disse.
Apesar de ter afirmado que a área da saúde não foi incluída na lista, o secretário disse que o setor, em um primeiro momento, não será afetado. "Vamos tentar preservar a saúde", disse, acrescentando que a área da segurança pública sofrerá no que diz respeito ao abastecimento das viaturas policiais.
Segundo o secretário, o Governo determinou que fosse feito um estudo e posterior execução para que as metas sejam cumpridas. Disse que haverá a regionalização do abastecimento dos carros da polícia. "Essas medidas entram em vigor imediatamente", afirmou. Nelson Tavares explicou que a Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (SESED) criará uma rede para que os carros sejam abastecidos regionalmente. "Essa rede é para que os carros não tenham que se afastar mais de cinco quilômetros para ser abastecido", complementou.
O secretário Nelson Tavares também afirmou que os investimentos em obras e projetos não serão afetados. "Vamos tentar preservar", disse.
Esta foi a primeira medida de impacto anunciada pelo governador Iberê Ferreira de Souza depois que assumiu o cargo, em abril passado.
Só no custeio
O reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), professor Milton Marques de Medeiros, crê que a medida não atingirá totalmente à instituição. "Não vejo problema com a questão de pessoal e de investimento. Agora a parte de custeio será afetada", afirmou.
Milton ressalva, contudo, que a questão relacionada a investimentos na UERN - já que várias construções estão em andamento nos Campi. Segundo ele, o cronograma das obras pode ser afetado se a Assembleia Legislativa não garantir o remanejamento de recursos proposto pelo Governo do Estado. "A menos que a Assembleia Legislativa não libere o remanejamento (de 12%), creio que essa redução afetará a parte de investimento da Uern. Se a AL liberar, creio que não teremos problemas", afirmou o reitor.
O secretário informa que a equipe econômica do Governo do Estado apontou para redução de gastos em virtude do cumprimento das metas financeiras. Para tal, frisou que haverá redução relacionada ao consumo de combustível, de telefonia, aluguéis e contratos (fornecimento de materiais de expediente e outros). Nelson Tavares foi enfático ao afirmar que o objetivo é um só: economizar. "Estamos em um processo que se gasta muito e se continuarmos nesse ritmo podemos vir a ter um déficit", disse.
Apesar de ter afirmado que a área da saúde não foi incluída na lista, o secretário disse que o setor, em um primeiro momento, não será afetado. "Vamos tentar preservar a saúde", disse, acrescentando que a área da segurança pública sofrerá no que diz respeito ao abastecimento das viaturas policiais.
Segundo o secretário, o Governo determinou que fosse feito um estudo e posterior execução para que as metas sejam cumpridas. Disse que haverá a regionalização do abastecimento dos carros da polícia. "Essas medidas entram em vigor imediatamente", afirmou. Nelson Tavares explicou que a Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (SESED) criará uma rede para que os carros sejam abastecidos regionalmente. "Essa rede é para que os carros não tenham que se afastar mais de cinco quilômetros para ser abastecido", complementou.
O secretário Nelson Tavares também afirmou que os investimentos em obras e projetos não serão afetados. "Vamos tentar preservar", disse.
Esta foi a primeira medida de impacto anunciada pelo governador Iberê Ferreira de Souza depois que assumiu o cargo, em abril passado.
Só no custeio
O reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), professor Milton Marques de Medeiros, crê que a medida não atingirá totalmente à instituição. "Não vejo problema com a questão de pessoal e de investimento. Agora a parte de custeio será afetada", afirmou.
Milton ressalva, contudo, que a questão relacionada a investimentos na UERN - já que várias construções estão em andamento nos Campi. Segundo ele, o cronograma das obras pode ser afetado se a Assembleia Legislativa não garantir o remanejamento de recursos proposto pelo Governo do Estado. "A menos que a Assembleia Legislativa não libere o remanejamento (de 12%), creio que essa redução afetará a parte de investimento da Uern. Se a AL liberar, creio que não teremos problemas", afirmou o reitor.
Fonte: defato.com
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